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com crônicas, entrevistas, poemas, ilustrações e demais expressões de um recanto literário

Edição #5
megalópoles - cidades & literatura

A viagem desta edição cumpre interessantes itinerários. A paisagem se altera diversas vezes nas janelas dos olhos. Aqui tem textos vindos de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belém, Minas Gerais e outros cantos. Cada um deles, um registro original e uma tentativa de compreensão destes curiosos centros nervosos de urbanidade. Uma reação. A alegria, o amanhecer, a mudança - podem estar ali na esquina. Basta dar o primeiro passo. Vamos?

Chiclete de circo
Fausto Fawcett



Lua minguante

No traseiro alucinante

Dois poemas-urbis
Andrea del Fuego


Ítalo Calvino
não incluiu minha cidade

televisão parafusada no litorala porta na divisa com os Andes

Aqui se faz...
Edyr Augusto

Traição? Não, um acidente de trabalho...

Digestão
Clara Averbuck

Meu mal estar resolveu sair pelo pé (...).

Dois poemas-pólis
Alessandro Buzo




Na vida aprendi, que é dando que se recebe.

Depois também, dinheiro pra que serve.

A colônia do bicho homem
Paulliny Tort


Sabemos que podemos causar o desaparecimento de nossa espécie e, certamente, o de muitas outras, que já mal cabem nas brechas verdes entre as cidades.

Videopoemas

Má estrela
Ian Uviedo


Esquecer do frio nos pés. Escrever sobre o apartamento sem janelas.

Navalha-mulher
Morgana Kretzmann


Renasceu Mais forte que vento que rasga encruzilhada 

Entrevistas

"Não há último conselho porque essa conversa nunca acaba, a escrita é espantosa."


Andrea del Fuego,
a premiada autora de Os Malaquias, em entrevista exclusiva à
Morgana Kretzmann

"(...) o Brasil é um país que dá mau contato no contrato social."

Fausto Fawcett,
escritor, dramaturgo e compositor, em entrevista exclusiva a
Ian Uviedo

No #5 da RevistaRia, letras e artes visuais se encontram no Vê Só para festejar a pluralidade, a força e a beleza da cultura brasileira:  

A última cabra

Lucas Verzola

Daytripper

Fábio Moon e Gabriel Bá

Paula Toni

Artes visuais

Balada Literária

Festival

Editorial

Não é de hoje que a literatura se entende com os grandes centros urbanos. Há algo nas luzes, no anonimato da multidão, no ritmo acelerado, na trilha infinita de janelas, nas paisagens mutiladas, que recende imediatamente a solidão, a melancolia, e a outros sentimentos muito próximos do ofício literário.

Leia também, as edições anteriores

Edição #1

Edição #2

Edição #3


Edição #4

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